terça-feira, 27 de novembro de 2012

Estou de volta após alguns dias sem escrever




Começo pedindo perdão aos meus leitores. Não tenho o hábito de publicar no meu blog todos os dias. Às vezes até tenho ideias, mas como já disse outras vezes quando vejo que o assunto já foi abordado por muitas pessoas e não tenho nada a acrescentar prefiro não me manifestar.
Mas hoje bateu aquela vontade de escrever umas palavras... Tivemos o anúncio do patrocinador central da camisa do Corinthians, a Caixa Econômica; tivemos jogos contra Coritiba, contra o Internacional, contra o Santos e ainda teremos contra o São Paulo; a lista do Mundial; o próprio Mundial que se aproxima.
Sobre o patrocinador vale frisar o espírito duro e depois hilário do nosso presidente Mário Gobbi, que foi categórico ao dizer que a parceria não tem pai e nem mãe e na sequência, depois de se arriscar como MC, recitando versos de músicas do cancioneiro popular, ainda parodiou o slogan da própria Caixa, convidando os jornalistas que lhe perguntavam a virarem corinthianos: VEM PRO CORINTHIANS VOCÊ TAMBÉM!
Ainda sobre esse evento, que aconteceu no anfiteatro do Museu do Futebol, no Pacaembu, com as presenças de Ivan Marques (Marketing) e Luis Paulo Rosenberg (vice), pelo Corinthians e os representantes da Caixa Econômica, vale ressaltar que essa união de grandes marcas prevê a “ativação”, como disse Marques, do consumir. Pertinente o uso dessa palavra. Não adianta unir essas grandes marcas se os núcleos não conseguirem criar o tempero, ou produtos, que sejam do interesse do torcedor. Eu mesmo, além do FGTS, que converti em ações quando o governo federal abriu essa opção não tenho nenhuma relação com o nosso novo parceiro. E para mudar minhas contas do Itaú e do HSBC precisarei de uma boa justificativa.
Mas espero que realmente seja um novo rumo para o marketing envolvendo o produto e o consumidor, que tudo vá além de um interesse comercial e consigamos desenvolver identidade e fidelidade acima de tudo.
Já no campo dos jogos o Tite está cumprindo o que prometeu. Usaria os últimos jogos como preparativo para o Mundial. O Coritiba que o diga. Foi cinco sem sair de dentro, ou melhor de cima dos Coxas! O ritmo foi mantido contra o Internacional, em Porto Alegre e também contra o Santos. Vencemos o Inter e empatamos com o Santos, mas a pegada foi boa e também alguns jogadores foram poupados por causa da seleção brasileira.
Já nesta semana saiu a lista para o Mundial e a única surpresa está na questão burocrática envolvendo o volante Guilherme Torres. A FIFA ainda não decidiu se aceita sua inscrição por ter ocorrido após o prazo para as transações internacionais. Mas o Corinthians alega que ele jogava no mercado nacional e por isso não se enquadra nessa condição. Bem, caso a FIFA teime em não reconhecer o William Arão é quem vai viajar para o Japão e obviamente não está nos planos do Tite, que já testou o Polga no setor, por ser mais experiente.
No mais é aguardar o show que a FIEL vai dar no embarque da delegação no dia 03 de dezembro e depois durante o Mundial. Milhares de pessoas, o número é indefinido, estarão na despedida ao time do aeroporto de Guarulhos e também nos dois jogos que o Corinthians fará pela competição.
A FIEL que se transforma a cada dia. Em breve pretendo falar sobre o que estou percebendo nas arquibancadas.
Eu não irei, ficarei em solo brasileiro e espero poder narrar pela Rádio Coringão direto do estádio do Corinthians. Espero!

Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Eleições RPC – Viva a democracia!



Hoje, sexta-feira, dia 16 de novembro é o último para votar nas eleições da República Popular do Corinthians. O prazo se encerra às 20 horas e para votar é necessário ser cadastrado no site da RPC.
Já tenho um histórico considerável dentro dos movimentos ligados ao corinthianismo, como a Gaviões da Fiel, aonde cheguei em 1977; no Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC), movimento que idealizei em 2002; e no próprio Corinthians, onde atuo como sócio contribuinte desde 1989, e me orgulho de ter colaborado, entre outras da transformação do CIFAC (departamento que organiza o campeonato interno de futebol dos associados, dos 09 aos 17 anos). Dentro do CIFAC propus a reformulação dos uniformes e premiação dos jogadores e o principal uma integração com a categoria de base do clube, o que ainda hoje ocorre timidamente.
A RPC surgiu há dois anos e só não participei da primeira eleição pois fui informado de que pessoas públicas não poderiam participar. Nem chequei ao certo a informação, mas até achei justo.
Nesse primeiro ano do projeto que acompanhei paralelamente percebi que ele necessitava da participação de mais pessoas. Convencido por alguns membros da RPC entendi que a minha candidatura à presidente colaboraria com essa necessidade.
Minha campanha, pela chapa o Corinthians é Preto e Branco, com Silvio Romoaldo como candidato a vice, se deu principalmente fora do ambiente da RPC, da forma como entendi que tinha que ser, criando um plano de governo e divulgando nas minhas redes sociais.
Como disse, hoje é o prazo final para a escolha do presidente e dos congressistas. Seja qual for o resultado agradeço aos organizadores do movimento terem permitido a minha candidatura, que como foi comprovado, em uma ação isolada, não é de interesse de quem ainda tem influência sobre a administração do clube. Entendo que isso faz parte e o tempo se incumbe de mostrar quem é quem.
Como presidente ou não estarei na RPC aplicando os mesmos princípios que aplico em meus atos cotidianos.
Viva a Democracia! Viva o Corinthians!



Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Arena Corinthians: a tecnologia e a velha rivalidade




Ainda ontem, no grupo do qual participo chamado “Apenas Corinthians” li uma postagem sobre matéria veiculada pelo jornal Folha de S.Paulo, que tratava da identidade do projeto da Arena Corinthians, com as questões históricas e de rivalidade.

Um dos tópicos era o fato de o piso estar a 777 metros acima do nível do mar, numa alusão ao endereço do clube, Rua São Jorge, 777, e também à conquista do Campeonato Paulista de 1977. Outro item dava conta de que a vidraçaria e até a grama que estaria no campo não teria a cor verde. Para os vidros parece que encontraram uma solução e vão importar as peças da Itália – espero ter lido errado, pois, embora acredite que a parte boa do país do velho continente tenha suas raízes ligadas ao corinthianismo, muitos torcedores do nosso rival também reivindicam essa condição. Devíamos ter encontrado a solução na China, no Japão ou na Esbórnia. Já para o gramado a saída foi adotar, segundo a reportagem, um tom de verde-escuro que se aproxima do preto.

Acho tudo isso muito interessante e sou totalmente favorável à exploração da rivalidade saudável dentro do futebol. Aproveito para deixar aqui o meu recado em canal aberto, uma vez que já citei essas linhas aos responsáveis pelos departamentos e até hoje não obtive êxito. Que façam uma cartilha para todos àqueles que integram o nosso clube: dos prestadores de serviço, passando pelos funcionários diretos, chegando aos esportes amadores e terminando no futebol profissional. Que nesse caderno seja obrigatório o conhecimento dos principais fatos históricos do clube, sua origem, suas conquistas... Isso se faz necessário uma vez que a diretoria assume a premissa de evitar o uso da cor verde nas obras da nossa futura casa, então que seja imperativo que a mesma seja vetada nos uniformes daqueles que trabalham, prestam serviço ou jogam pelo clube.

No domingo, dia 11 de outubro, presenciei uma competição de futsal da categoria “Mamadeira”, formada por mini-atletas, no ginásio. Causou-me estranheza ver que dentro de quadra os jogadores que compunham o elenco alvinegro, pelo menos cinco deles estavam com calçados da tonalidade que tanto tentamos eliminar do estádio.

Isso pra mim é trabalho de base, de orientação, de formação, obrigação de diretor. Tão importante quanto às questões técnica e física, ligadas à tradição e a disciplina.

No profissional penso da mesma forma. Mas alguém já olhou para os pés dos atletas que tão bem tem nos representado ultimamente? Alguns, indiscriminadamente, têm sido adornados por chuteiras verdejantes.



Deixo aberto o debate. Ou abraçamos a posição e a seguimos à risca ou libera de vez. Afinal, também é possível defender a tese de que a cor não é exclusividade do adversário. Que, aliás, o tal verde nem era a sua cor de origem, que na verdade era azul e foi alterada em função da 2ª Guerra Mundial.

Peço, porém, que tenham critérios, pois do contrário a tradição e a história ficarão sem sentido. O que não dá pra ser é Denorex!

Em 1987, quando a Gaviões da Fiel ainda participava da categoria Bloco Especial, no carnaval paulista, o tema era Do Jeito que Vier eu Traço, uma crítica ao domínio da língua estrangeira no nosso dia a dia, passando por letreiros que traziam palavras grafadas em inglês. Um dos carros alegóricos era o X-Salada [ou se preferirem, Cheese Salada], que ostentava um enorme sanduíche alegórico. Até um dia antes do desfile a folha de alface do quitute era verde. Na Avenida Tiradentes, já no desfile, a tal verdura apareceu amarela. Juro que não tenho nada a ver com isso! Talvez a cor tenha sido alterada porque o produto ficou fora da geladeira, ou algum romântico resolveu, com uma latinha de “spray” em punho, dar uma pitada acentuada de mostarda no sanduba, que então amarelou...

Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ADEUS: TIA OFHÉLIA VAI ENCONTRAR O NIVALDO!



Navegando por volta das 17 horas deste dia 07 de novembro de 2012 me deparei com a informação passada pelo twiiter oficial dos Gaviões sobre o velório e sepultamento da Tia Ofhélia.
Figura ímpar em nossa história, na história do samba e do próprio Corinthians. Há muito que sentia a falta sua ausência nos eventos da Gaviões e também nos jogos do Corinthians.
Perguntei pra algumas pessoas e as respostas eram incertas. Me lembrava que a velhinha de cerca de 1,50m, acho que não tinha mais que isso, era bordadeira de mão cheia e que suas mão, sob as vistas cobertas por um par de óculos de armação de um tamanho um pouco exagerado para o seu pequeno rosto, isso em minha opinião, já havia bordado uma infinidade de símbolos do Corinthians. Esses bordados eram caprichosamente cobertos de pedrarias, dando a eles um brilho ainda maior que o próprio escudo do Corinthians já carrega por si só.
Ah! Tia Ofhélia! Partiste sem uma despedida, uma homenagem em vida digna da sua passagem por esse plano. Claro, a própria Gaviões, através de várias gestões entregou-lhe tantas “condecorações”, diplomas e troféus, que certamente guardou com orgulho.
Tive a oportunidade de conviver por anos e anos com essa senhora, encontrando-a na quadra, nos shows da Gaviões, apresentações em programas de televisão e até mesmo lá na Mooca, de onde nunca esqueceu o sotaque, meio italiano. Italiano, mas corinthiano, a parte privilegiada da colônia eu diria.
Tia Ofhélia quantas vezes não me falou com saudades de um parceiro, que já não estava entre nós há algum tempo, o Nivaldo, um motorista de táxi, que lá nos tempos de bloco da Gaviões a deixava na porta da quadra por volta das 21 horas e voltava na madrugada, lá pelas 3 ou 4 da manhã para leva-la pra casa. Como ela falava com alegria do Nivaldo! É, num processo destinado a cada um de nós, hoje a Tia Ofhélia parte! Vai fazer nova morada, com certeza com aquele que ela tanto amou e sempre foi seu guardião e companheiro, o Nivaldo!
Saudades dessa velhinha animada, amiga e companheira! Pequena no tamanho e grande na alma!
Um desfalque para a nossa entidade, para a nossa Ala das Baianas. Mas uma alegria para o velho Nivaldo que tanto tempo esperou e agora finalmente Deus lhe proporciona esse reencontro!
Que sejam felizes para sempre! Tia Ofhélia e Nivaldo!
Neste vídeo no minuto 1,20 tem um áudio da Tia Ofhélia

Fonte: CAST TV
Imagem e aúdio da Tia Ofhélia - a partir do 1,20 minuto

Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

Eleições da República Popular do Corinthians: O Corinthians é Preto e Branco


Ontem iniciaram-se as eleições da República Popular do Corinthians, quando serão eleitos Presidente, Vice-Presidente e Congressistas.
O Projeto da “RPC” objetivou criar uma Nação, com Governo e seus cidadãos.
O projeto avançou, ganhou força e hoje é parceiro de projetos envolvendo o Corinthians.
Ernesto Teixeira e eu resolvemos agregar mais este projeto a nossa rotina corinthiana, lançando-nos candidatos a presidente e vice-presidente, respectivamente.
Se você ainda não conhece o Projeto, acesse republica.corinthians.com.br, cadastre-se e vote.
Clique no Link abaixo e conheça nosso Plano de Governo:
Plano de Governo

Este material foi extráido do: BLOG DO SILVINHO, candidato a vice na Chapa o Corinthians e Preto e Branco.
http://blogdosilvinho.wordpress.com/2012/11/06/eleicoes-da-republica-popular-do-corinthians/

Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

ODEBRECHT: TORCENDO PELO CORINTHIANS, TRABALHANDO PELO BRASIL...


Na segunda-feira, 5 de novembro, publiquei um texto com algumas imagens de como o torcedor comum pode ver as obras do futuro estádio da Nação Corinthiana. São visões externas de quem vai ao local e passa pelas Avenidas Radial Leste, Engenheiro Adevan Machado e Miguel Inácio Curi, além da Rua Dr. Luis Aires. Desses pontos, o torcedor vê apenas o concreto que compõem a obra e através das formas dadas pelas estruturas de ferro que sustentam a cobertura e as vigas que erguem as arquibancadas idealiza os contornos existentes do outro lado do muro. O grito anônimo já ecoa levado pelo vento, enquanto a imaginação enxerga o gramado perfeito riscado de branco com o time em campo.
É desse mesmo exterior, nos portões de acesso às estruturas ou no paredão que faz fronteira com a Radial, que se vê com clareza o nome da construtora responsável pela façanha: a ODEBRECHT. Bendita Odebrecht! Não fosse ela e ainda estaríamos vivendo de ilusão. Claro que com sua grandeza, a FIEL deveria há tempos ter realizado esse sonho. Mas a ganância, a vaidade e o amadorismo de anos e anos de história, dirigentes pobres de espírito, não conseguiram concretizar o anseio da maior torcida do mundo: fazer um estádio digno do seu tamanho e de sua fidelidade. Assim, a Odebrecht veio cumprir o destino, numa operação que movimentou o País através de suas instituições, presidente e políticos engajados...
Então nada mais justo que a empresa tenha seu nome afixado no concreto, independente de qualquer cláusula contratual que venha ou não abater dos custos que serão apresentados ao Corinthians, para que efetivamente assuma o empreendimento, relacionado à quantificação da exposição do nome ODEBRECHT nos meios de comunicação. Mas essa é uma questão para diretores e conselheiros discutirem efusivamente nas próximas reuniões do Conselho Deliberativo.
Até aqui venho apenas chamar a atenção para a frase exposta na placa que fica voltada para a Radial Leste. Um retângulo branco, que não sei ao certo a medida, com dois símbolos do Corinthians, tendo ao meio em letras garrafais o nome ODEBRECHT e abaixo a inscrição: Torcendo pelo Brasil! Aparentemente nada injusto. Nada de errado se não estivéssemos falando do Corinthians. Sendo assim, sem querer ser mais realista que o rei, ou mesmo assumir a condição de engenheiro de casa pronta, pois como disse acima: “bendita Odebrecht!”, gostaria de sugerir, tendo como base a manifestação de vários leitores das minhas redes sociais, que a insígnia fosse substituída. E aí vão as sugestões:

ODEBRECTH, TORCENDO PELO CORINTHIANS, TRABALHANDO PELO BRASIL! (Ernesto Teixeira)
Torcendo apenas pelo Corinthians sempre! (Geise Machado)
Torcendo pelo Brasil (na Copa), VIVENDO PELO CORINTHIANS! (Sinho Moraes)
Vai Timão, Campeão! (Vlademir Adriano Ferreira)
CORINTHIANS é BRASIL! (Samira Maluf)
O 1º monumento eterno! (Wallace Rodriguez)
Corinthians minha vida, meu amor! (Michelli Cavalcante)

Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Fielzão, aos olhos do povo!





Ontem, antes de ir à Rádio Coringão para ouvir a transmissão, resolvi passar em frente ao nosso estádio. Ali tive a visão do torcedor comum que vai ao local e obviamente não tem acesso à parte interna onde os operários trabalham. Então fiquei com a visão do gigante que se destaca aos nossos olhos desde que cheguei à estação do metrô Artur Alvim, sentido Centro-Itaquera.














Já Perto da estação Itaquera é possível vê-lo ainda mais imponente; chega a tocar a alma lembrar que um dia ali estivemos por várias e várias vezes acompanhando os jogos do Campeonato Interno dos Associados (CIFAC), das seleções do CIFAC disputando o Interclubes ou mesmo os treinos das categorias de base.













Claro, imediatamente recordei-me de um cidadão, não corinthiano (da boca pra fora), mas com certeza o foi de espírito, o zelador Miguel. Pioneiro em residir naquele endereço quando nem o metrô existia direito; lugar, este, construído para ser o CT do Corinthians, mas que nem a diretoria teve pulso firme para obrigar os atletas profissionais treinarem por lá. O Miguel, que se dizia santista, na verdade era um grande corinthiano. Escrevo essas linhas no passado apenas por não saber o seu paradeiro, pois nos últimos tempos, ele vivia cuidado pela esposa e pela filha, acometido de um derrame. Se Miguel foi o nome do nosso primeiro presidente, o de sobrenome Bataglia, esse senhor a que me refiro – seu xará – foi o guardião e o primeiro administrador do terreno da nossa futura casa por anos – no distante morro, que ora recebe a escultura que será a grande obra de arte da Fiel Torcida, motivo de inveja dos adversários, orgulho da engenharia e arquitetura nacional que o mundo conhecerá em prosas, versos e imagens na abertura da Copa do Mundo de 2014.












Mas onde estará o Miguel, o prefeito de Itaquera? Certamente não estará intramuros, pois deve ter sido convidado a se retirar com a chegada do progresso. Espero que ao menos tenham lhe dado reconhecimento para que toque o resto dos seus dias com um mínimo de dignidade. Pois entre muitas conversas em vários finais de semana guardei dele a imagem de verdadeiro corinthiano. Era ele quem checava e, como checava, a entrega de materiais de construção, em suas mais diversas formas, gramas, etc, que mantiveram aquele chão como solo alvinegro. E não foram poucas as vezes que ele pegou fornecedores de calças curtas, tentando nos passar para trás.














Em homenagem ao Miguel e a Nação Corinthiana, em especial àqueles que não terão condições de estarem do lado de dentro por um motivo ou outro, público essas fotos tiradas do ângulo de quem ama, constrói e pode ser proibido de entrar nesse templo sagrado da Fiel Torcida.

Jogador do Corinthians bate falta em jogo pelo Interclubes, em 2006.


Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Os doutores de chuteiras novamente

Nem bem acabei de escrever sobre a falha que o Corinthians ia cometendo ao relacionar quatro estrangeiros na súmula da partida contra o Bahia, agora é a vez dos adversários temidos pela volta ao passado tentar escalar doutores para conseguir os pontos que não conseguem no campo de jogo.

São situações distintas. A do Corinthians nem chegou a concretizar-se graças a algum jornalista atento que fez o alerta geral e permitiu ao nosso supervisor Saulo Magalhães refazer a súmula cortando dela o China da Fiel, Zizao. O fato que agora ocorre, sequer envolve o Corinthians, mas como disse um dos nossos maiores rivais, o Palmeiras, que tenta anular a partida em que foi derrotado para o Internacional de Porto Alegre, por 2 a 1.

A verdade é que movidos pelo desespero e também aproveitando para desviar o foco das reais responsáveis pela situação em que se encontram, resolveram pedir junto ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a anulação do jogo. Com certeza estão dentro da Lei que é regida pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Devem ter feito o recurso até 48 horas após a publicação da súmula, devem ter encaminhado o pedido ao presidente do referido tribunal e, principalmente juntado as provas.

O presidente do Tribunal por sua vez, seguindo o ritual jurídico deve ter analisado os fatos e encaminhado o processo para apuração, a partir de onde as partes tem prazos para se manifestarem e demonstrarem a sua razão, muito mais que o seu interesse.

Toda a questão gira em torno da anulação de um gol irregular, feito com a mão, pelo time palmeirense. Num primeiro momento o árbitro do jogo, Francisco Carlos Nascimento (AL) havia validado o gol. Mas foi removido da ideia ao ser orientado por alguém da equipe de arbitragem que era composta por Rodrigo Pereira Joia (RJ), Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ), Jean Pierre Gonçalves Lima (RS), Celio Amorim (SC), Evando Tiago Bender (SC) e Gerson Antonio Baluta.

A alegação para o pedido de anulação é a interferência externa na decisão do árbitro. Quem viu o lance e o desenrolar da situação e conhece um pouco das regras do futebol e da própria legislação desportiva fica com a certeza de que tudo não passa de uma cortina de fumaça. Os únicos que vão ganhar com isso são os membros do STJD, que mais uma vez terão os holofotes da mídia sobre si e os advogados das partes com os seus honorários. Para os torcedores do Palmeiras ficará mais uma humilhação. Já para nós... Para nós... Bem... Para nós

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Em tempo: a anulação de 11 jogos em 2005, que dizem favoreceu ao Corinthians, se deu pela comprovação através de provas do envolvimento, principalmente, do árbitro Edilson Pereira de Carvalho com esquemas de casas de apostas. Bem diferente do que ocorreu sábado, quando o árbitro apenas voltou atrás de uma interpretação. Como a partida ainda não havia sido reiniciada isso é completamente legal. Cabe ao árbitro consultar ou não seus auxiliares para a tomada de qualquer decisão relacionada às regras do jogo.


Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond