sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Politizar sim, partidarizar não!


No próximo domingo estaremos diante mais uma vez da possibilidade do exercício do maior instrumento da democracia: o voto!

Para quem tem mais de três décadas de vida sabe quanto isso significa. Ter o direito de participar, poder se expressar e de certa forma decidir é algo como a propaganda de um produto do sistema financeiro: NÃO TEM PREÇO.

Não sou sociólogo, não tenho mestrado em ciências políticas ou muito menos qualquer curso que me habilite a querer interpretar tecnicamente questões ideológicas ou partidos políticos.

Tenho sim o meu senso de crítica, o meu modo de enxergar do mundo, de achar que o justo é isso ou aquilo.A meu ver toda a forma de esclarecimento é valida. Válido também é o direito de cada qual de querer ou não ser esclarecido.

A educação é o caminho para a evolução do ser humano.

A liberdade em sua essência, ir e vir, falar e ouvir, o direito de cada um termina quando começa o do próximo, são parâmetros simplistas que podem nos fazer entender se estamos ou não numa sociedade democrática.

Enquanto cidadão corinthiano, ligado a uma entidade, ligado a um clube, penso que a todos e deve ser oferecido o conteúdo de ideias e interesses ligados à política. Digo, a política pode sim estar presente na vida dessas organizações, como de fato está.

As entidades, enquanto movimentos de reunião de pessoas têm seus objetivos, seus ideais. É assim que elas surgem. Em uma visão utópica imagino que elas, e aí vou ser objetivo, as quais eu pertenço, a Gaviões e o Corinthians, não deveriam jamais se partidarizar. Devem sim, sou defensor dessa forma, politizarem-se, dando aos seus membros o acesso a todas as vertentes existentes no processo político, mas numa vias de mão dupla, permitindo a todas essas vertentes que também tenham acesso às seus componentes e às suas instalações.

O politizar que falo é defender a todo tempo as causas suprapartidárias, que estão acima de pessoas e partidos, mas incontestavelmente tem como objetivo o bem da maioria.

Não fui militante desse ou daquele grupo, não fui preso na época da ditadura, o muito que presenciei no início dos anos 80, quando uma situação de caos tomava conta da cidade e do país era ter que correr dos animais do batalhão de choque que patrulhavam o Centro dissipando qualquer tentativa de agrupamento de pessoas. E eles não perguntavam quem era de que movimento. Apenas vinham com seus cavalos gigantes e suas espadas em punho abrindo caminho.

Estive também em 1979, no jogo entre Corinthians e Santos, onde a Gaviões abriu a faixa pedindo ANISTIA, AMPLA, GERAL E IRRESTRITA. Vi membros serem interpelados.

Também acompanhei meu ídolo maior do futebol, o Sócrates, nos comícios pelas DIRETAS. Era eu um dos milhares no meio da massa no Anhangabaú ouvindo-o dizer que não deixaria o país se a emenda Dante de Oliveira passasse no Congresso Nacional.

Sendo assim finalizo esse meu texto dizendo que entendo que a sociedade evolui e que os métodos mudam. Mas por democracia entendo o direito igual para todos. Desta forma penso que as entidades, que com certeza não nasceram para serem partidos políticos, como a Gaviões ou o Corinthians, devam manter essa isenção na pessoalidade dos processos eleitorais.

Na eleição para presidente em 1990 foi feito convite a todos os candidatos para apresentarem seus planos na quadra da Gaviões. Nenhum se interessou.

Eu acredito nas pessoas. Existem as boas e as más. Os partidos são formados por elas. Hoje o que vejo é uma miscelânea de ideias que acabam transformando todos em iguais ou diferentes a cada instante. Cada qual é livre para fazer a sua escolha e se possível cobrar para que cumpram o que prometem!

Boa eleição para todos! Salve a Democracia! Viva a Democracia, em especial a Corinthiana!


Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

FIEL coloca o Corinthians entre os 100 times com maior média de público do mundo



Li o texto de Emerson Gonçalves, Os 100 times com maior média de público do mundo, publicado no Globo Esporte.com, baseado num levantamento feito pela Pluri Consultoria, que aborda a fidelidade presencial dos torcedores. Num primeiro momento, analisando friamente os dados, a maneira como são classificados, comparando capacidade dos estádios e público, é evidente a surpresa com a colocação do Corinthians. Não ficamos em primeiro nem se comparados aos clubes nacionais, posição que cabe ao Santa Cruz de Recife.

A pesquisa tem serventia e não pode ser descartada. Particularmente, a questão da fidelidade corinthiana me chamou a atenção. Como a Fiel não levou o Corinthians às melhores posições? Por que clubes até então desconhecidos da grande maioria estão em situação de destaque? O que há de errado? A Fiel tem sido destaque nos últimos tempos, em especial nesse Campeonato Brasileiro, mesmo com o time não disputando mais o título, mantém a média de quase 25 mil pessoas por jogo. Vamos a campo nas condições impostas pelos organizadores, que nos usam como cobaias para testar horários pela manhã, à tarde e à noite, sábados, domingos e feriados... Só falta experimentarmos as madrugadas para darmos audiência à grade da emissora detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos.

O que será que os clubes à nossa frente têm que ainda não conseguimos alcançar? Disposição, transparência e venda de um bom serviço e atendimento são as palavras que me ocorrem de imediato. Será que eles têm um plano melhor para a venda de entradas antecipadas? Será que por lá as empresas compram os ingressos e fazem distribuição entre seus clientes para promoção de seus produtos?

O Corinthians aparece na 65ª posição, com média de 29.424 torcedores e 73% de ocupação do Pacaembu, que comporta 40.199 espectadores. Claro, não dá pra descartar o Fiel Torcedor – programa de fidelidade do Corinthians – que tem conseguido certa expressão na maneira como é administrado (detalhe que é fator preponderante para a aquisição de entradas de futebol).

O que a averiguação não deixa nítido é se o público anunciado é o que adquiriu os ingressos ou o que está presente. Algumas vezes, zapeando o controle da TV, me deparo com jogos pelo mundo com muitos lugares vazios. E isso vale pra Europa, América e Ásia. Então, o ideal é que os números apresentados no estudo sejam àqueles que também consideram a plateia em cada jogo. Insisto no próprio programa do Corinthians para fazer a estimativa necessária para aquisição de jogos de outros campeonatos tidos como importantes, como foi a Libertadores de 2012, que alguns adquiriam ingressos e não iam às partidas do campeonato Paulista.

Outro fator é o preço dos ingressos em cada lugar. Sendo assim, a análise tem lá sua relevância, mas para que pudesse realmente ter um caráter comparativo imagino que todos deveriam usufruir de condições semelhantes. Será que o valor do ingresso dos jogos do Santa Cruz, por exemplo, é o mesmo do Corinthians?

A questão para se chegar ao topo do ranking, penso, esteja diretamente ligada a coordenação e ao planejamento que nos faz ter um bom elenco, capaz de suportar as necessidades de alternâncias nas escalações para determinados embates; um bom local para receber a torcida, com todos os requisitos para ir e vir e, principalmente, naquilo que tange à infraestrutura de alimentação, de segurança e de limpeza; programa de fidelidade de venda antecipada, que atenda a tabela completa; e, por último, os custos. Vale ressaltar que para se chegar a esse ponto e não nos transformamos num amontoado de “almofadinhas” é preciso pensar num espaço democrático e acessível.

Hoje, a Fiel deve ser motivo de elogios. Pois ainda que em condições adversas, cresce em comparecimento nos estádios a cada ano. Com a inauguração do estádio Corinthiano, próximo ao metrô Itaquera, essa estimativa tende a aumentar.



Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Doutores de chuteiras para salvar o Timão?


Descuido poderia rebaixar o Corinthians

No velho jogo de taco praticado nas ruas uma das regras é: três para trás entrega o taco

O Corinthians vive um momento ímpar em sua história. Dentro de campo o time se apresenta em condições de disputar os títulos dos embates em que participa. Fora dele, nas esferas política e administrativa, ainda que haja controvérsias, também as coisas caminham no sentido da evolução. O Conselho Deliberativo, ainda sem atuar como deveria, fruto de uma renovação simplória, também está mais oxigenado. As alterações que são discutidas no estatuto devem colaborar para esse cenário.

Voltando para dentro do gramado ou às questões relacionadas à organização do time e das competições, lembramos que somos os atuais campeões brasileiros; no Paulista, não fosse as experiências com várias formações recheadas de jogadores em fase de testes, bem que poderíamos tê-lo conquistado pela 27ª vez. Libertadores? Sim, nós a conquistamos pela primeira vez e de forma inquestionável: invictos! E, como gosta de frisar o companheiro Ginaldo de Vasconcelos Filho, idealizador da Rádio Coringão, passando por cima de dez consagrações dos nossos adversários: uma do Vasco, que despachamos nas quartas-de-final, três do Santos, que ficou na semi, e seis do Boca, a quem derrotamos no dia 4 de julho, no Pacaembu, por dois a zero, após o empate em um gol na primeira partida na temida La Bombonera.

Mas se tudo está bem o que poderia alterar a alegria da Fiel Torcida, que aumenta a cada dia nas pesquisas, comprovando que o “corinthianismo” não está diretamente ligado às vitórias do time em campo, afinal, durante os 22 anos em que ficamos num jejum amargo, ela não só cresceu como sempre esteve presente nos estádios, como faz até hoje.

Tudo parece beirar a perfeição e é aí que mora o perigo. Dizem que quando a pessoa se imagina invencível é que vem o tombo. Compreensível. Quem chega e se ilude com esse estágio é porque não está preocupado com os perigos, com as armadilhas do cotidiano. E aí um descuido pode ser fatal.

Queria lembrar à Fiel e aos nossos diretores que toda a atenção continua sendo necessária para que avancemos e não sejamos surpreendidos.

Você se lembra de que quando do jogo contra o EMELEC, no Equador, quando tivemos um jogador impedido de seguir com a delegação? É o Marquinhos, então uma das opções para a zaga, com 17 anos, que foi barrado no embarque por não ter a autorização dos pais entre a sua documentação. O fato não gerou maiores consequências. Primeiro porque o atleta nem era titular. Não era a maior esperança de gols e no mais conseguimos um empate e despachamos os equatorianos com um belo placar de 3 a 0, no Pacaembu. Uma simples questão burocrática que não serviu para desafinar a orquestra de Tite.

Mas, FIEL TORCEDOR, não afirmo que o que vou escrever agora seja fato, porém, pelo que li imagino que o erro cometido sábado no Pacaembu poderia nos custar muito caro. Nós, que nesse momento figuramos na “zona de conforto”, tivesse sido levada adiante a súmula com quatro jogadores estrangeiros relacionados, estaríamos infringindo o artigo 47, do Regulamento Geral das Competições, e poderíamos ser citados no Tribunal de Justiça Desportiva, através do artigo 214, onde estaríamos sujeitos à perda de três pontos, além do pagamento da multa que varia entre R$ 100 e R$ 100 mil.

Nós que assistimos de camarote ao desespero de um dos maiores rivais contra o eminente (segundo) rebaixamento, poderíamos estar lado a lado, caso o fato passasse despercebido por jornalistas e o erro não fosse reparado a tempo. Reflitam se isso fosse repetido em dois ou três jogos.

Que bom que tudo não tenha passado de um “equívoco administrativo” ou seria falta de conhecimento das regras da competição? Se algo desse errado, entretanto, teríamos que chamar às chuteiras para o jogo no tribunal o nosso time de doutores, advogados, juízes e desembargadores. E, com o uniforme número um a postos, vestidos de preto, lá estariam eles com seus ternos e togas reluzentes. Assim o Corinthians iria a campo, com as posições de cada um sendo definidas nos coletivos: Bussab, Santoro, Zanforlin, Benedito, Alvarenga, Ezabella, , Celso, Bittar, Schiavenatto, Gobbi, Elias, Strenger, Marques e Husni.

Se a responsabilidade for do administrativo do departamento de futebol, no velho jogo de taco de rua, essa seria a segunda para trás do supervisor Saulo Magalhães, que ainda tem num nível mais acima, Roberto de Andrade, diretor; Duilio Monteiro Alves, diretor adjunto, e Edu Gaspar, gerente. Mais uma e alguém terá que passar a lançador e entregar o taco ou mesmo sair do jogo, caso tenham outros querendo fazer parte da brincadeira.

Saulo, cuidado!!! Vamos descer desse pedestal da soberba e voltar a lutar com muita atenção.

Acredito que a Fiel não merece ficar à mercê da Justiça Desportiva Brasileira, que, sem dúvida, teria um belo assunto para colocar na mídia: seus doutores, alguns, inclusive, dados à fazer chacota em redes sociais contra aqueles que de acordo com suas convicções não "representaram" quando atuaram pelos seus clubes de coração.

Outro revés seria no balanço do clube onde as contas DESPESAS JURÍDICAS e HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS certamente viriam com um valor bem alto. Afinal, Corinthians é Corinthians, negócios à parte!

CONFIRA O QUE DIZ OS DOCUMENTOS QUE REGEM O ESPORTE


REGULAMENTO GERAL DAS COMPETIÇÕES


Art. 47 – Os clubes poderão incluir até três atletas estrangeiros nas suas partidas, dentre os relacionados na súmula, observada a disposição do artigo 45.
Art. 45 – Ocorrendo a profissionalização de esportistas pelo mesmo clube, tais atletas estarão em condições de jogo a qualquer tempo desde que já registrados na competição.

CÓDIGO DISCIPLINAR BRASILEIRO DE FUTEBOL

Art. 214. Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009).
PENA: perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100 a R$ 100 mil. (NR).
§ 1º Para os fins deste artigo, não serão computados os pontos eventualmente obtidos pelo infrator. (NR).
§ 2º O resultado da partida, prova ou equivalente será mantido, mas à entidade infratora não serão computados eventuais critérios de desempate que lhe beneficiem, constantes do regulamento da competição, como, entre outros, o registro da vitória ou de pontos marcados. (NR).
§ 3º A entidade de prática desportiva que ainda não tiver obtido pontos suficientes ficará com pontos negativos.
§ 4º Não sendo possível aplicar-se a regra prevista neste artigo em face da forma de disputa da competição, o infrator será excluído da competição. (NR).

Fontes:
www.cbf.com.br/media/37048/reg151210.pdf
www.cbf.com.br/media/1526/cbjd.pdf
www.esporte.gov.br/arquivos/conselhoEsporte/resolucoes/resolucaoN29.pdf


Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Corinthians: um livro de páginas limpas!


Neste sábado o Corinthians entra em campo para enfrentar o Bahia, no Pacaembu, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Quis o destino que o interesse do resultado esteja diretamente ligado aos interesses do nosso rival Palmeiras, que luta desesperadamente para fugir do seu segundo rebaixamento.

É obvio que a imprensa não perderia uma oportunidade dessas para indagar ou mesmo os menos jornalistas, colocar palavras na boca de dirigentes, comissão técnica e até torcedores dando conta que o Corinthians pudesse vir a não se empenhar em busca de uma vitória, apenas para aumentar o sofrimento rival.

Ainda nesta sexta-feira numa entrevista o técnico Tite ressaltou que dentro do Corinthians todos tem dignidade e aí citou nomes de alguns membros, entre os quais o presidente Mário Gobi, o Roberto Andrade e o Duílio Monteiro Alves. Nessa entrevista, achei que o técnico poderia também ter falado em nome da torcida, ela que após a Libertadores recebeu no CT Joaquim Grava homenagem da Gaviões. Poderia ter dito sem medo de errar que a Torcida do Corinthians é tão ou mais digna que todos ele citou, inclusive a si.

Por mais que possamos nos alegrar com o revés do rival, o que faz parte do futebol, jamais a Fiel Torcida orquestraria uma campanha nesse sentido. Tudo pelo Corinthians sempre.
Fazendo um grande jogo neste sábado, o que até pode não acontecer, muito mais pela falta de qualidade de alguns jogadores que irão a campo, num revezamento já programado em função do cronograma projetado para a disputa do Mundial no final do ano, o Corinthians estará escrevendo mais uma bela página de sua história.

E neste livro da história do Corinthians todas as páginas são belas, dignas e transparentes.


Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Corinthians deve ser o Brasil contra a Argentina


Por uma questão de coerência e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deveria convidar o Corinthians para representar o Brasil no jogo contra a Argentina em 21 de novembro em La Bombonera, na decisão do Superclássico das Américas de 2012.

A CBF agradaria as principais equipes brasileiras que neste período estarão decidindo o título do campeonato nacional e vaga para a Libertadores 2013, vagas para a Sulamericana 2013 e com certeza decidindo ainda os que irão para a série B. Já o Corinthians, após chegar aos 43 pontos, na 30ª rodada, atingiu a “zona de conforto”, já está classificado para a Libertadores 2013 e no final do ano participa do Mundial da Fifa, no Japão.

Assim, a CBF se isentaria de criticas de seus filiados, uma vez que ninguém teria qualquer jogador importante retirado justamente na hora da onça beber água, não concorrendo a qualquer sorte como uma contusão por exemplo. Já o Corinthians teria um importante jogo preparatório para a decisão do Mundial. A data do dia 21, prevista para o jogo contra a Argentina, fica próxima às datas das três últimas rodadas do brasileirão, 18 e 25 de novembro e 02 de dezembro.

Outros argumentos para inibir o que por ventura pensem pequeno é o atual estágio do Corinthians, é o campeão brasileiro de 2011, o campeão Brasileiro de 2012 e mesmo sem almejar o título do brasileiro de 2012 está entre sete primeiros colocados.

Mas e o Corinthians no Brasileiro nesse período? Obviamente que o técnico Tite e sua comissão técnica poderiam escalar aqueles jogadores que já jogaram em outras partidas dessa mesma competição, como por exemplo no primeiro turno, quando o “time reserva” venceu o Palmeiras por 2 a 1, no Pacaembu.

Lembrando que para o jogo contra a Argentina só podem ser convocados jogadores que atuam no Brasil, o mesmo ocorre do lado adversário apenas sendo relacionados os que disputam o campeonato Argentino.

Fica aí a dica ao presidente da CBF, José Maria Marin, assim como ao diretor de seleções Andres Sanchez.

Clubes e seleções regionais que vestiram a camisa canarinho

Dentre todos, apenas Atlético Mineiro, Corinthians, e Palmeiras foram as únicas equipes a representarem (vestirem) a camisa da Seleção Brasileira principal.

- Em 1956, a Seleção Gaúcha representou o Brasil nos Jogos Panamericanos, realizado no México, e tornou-se campeão.

- O Palmeiras vestiu a camisa Amarela do Brasil em um amistoso contra a Seleção do Uruguai no dia 07 de setembro de 1965 e venceu por 3x0 (gols de Germano, Rinaldo e Tupãzinho).

- O Corinthians representou o Brasil em um jogo contra o Arsenal da Inglaterra, em Londres, jogando de camisas Azuis, no dia 20 de novembro de 1965 e perdeu por 2x0.
Foto.: Blog Consulado do Timão

- No final de 1968, o Galo representou a Seleção Brasileira em jogo contra a Iugoslávia, e venceu por 3 x 2, conseguindo uma grande virada após levar dois gols no começo da partida.

- Em 1984 o Internacional teve os 11 jogadores titulares representando a Seleção nas Olimpíadas dos Estados Unidos, trazendo a medalha de Prata. Mas, para essa competição também foram convocados, entre outros, o goleiro Ronaldo do Corinthians.

Nota: A FIFA não reconhece os jogos contra clubes e seleções regionais como oficiais.

Fontes:

http://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_selecao_brasileira.html
http://bdfbrasilespecial.blogspot.com.br/2006/10/1965-o-palmeiras-brasil.html




Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

OBRIGADO, PAPAI DO CÉU!


Não sei se sou merecedor de todas essas homenagens que tenho recebido nos últimos dias. Não que não trabalhe para faz jus. Mas confesso que receber um título como o de Sambista Imortal da Morada do Samba parece ser muito diante de tudo que fiz e ainda pretendo realizar nesta vida. Mesmo assim, não me resta outra coisa nesse texto a não ser dizer obrigado a toda família Mocidade Alegre, a escola da Morada do Samba, do bairro do Limão.

A Mocidade Alegre, nunca falei pelas redes sociais, mas foi dela um dos primeiros sambas de enredo que decorei. Lá pelos idos dos anos 70, pra ser preciso um samba de 1979: “Iaô, Iaô, Iauê, Iauê, negro clama liberdade na revolta dos males”. Logo mais o “Bate bateia, pra lá e pra cá, se hoje não tem amanhã terá”, que transformamos nas arquibancadas para “Bate bateia, pra lá e pra cá, a Fiel quer ver o Timão ganhar”.

Aliás, escrevo estas linhas conectado ao Portal da Mocidade Alegre, ouvindo alguns dos brilhantes sambas já levados por ela para as avenidas São João, Tiradentes e atualmente no Polo Cultural Grande Otelo, o popular sambódromo do Anhembi.

Não dá pra deixar de imaginar os desfiles da escola de samba, quando vinha à sua frente o inesquecível Juarez da Cruz, com aquele chapéu ou boné, como queiram, ao estilo do personagem de seriado de TV, chamado Daniel Boone. Juarez também vinha tragando o seu inconfundível charuto, abrindo caminho para toda a escola desfilar, sempre recebendo os aplausos do público.

Um dia antes, na sexta-feira, na madrugada do dia 28 para o dia 29, também recebi outra “homenagem”. Na verdade conquistamos uma vitória, eu e meus parceiros, José Rifai, André União, Fadico, Murillo, Alex e Bruno Muleki, ganhando o concurso de samba enredo dos Gaviões. Será nosso o samba que a Gaviões cantará no carnaval 2013 e o enredo não poderia ser mais original: SER FIEL É A ALMA DO NEGÓCIO! Na verdade ele vai retratar a publicidade no Brasil. Mas numa visão bem pessoal, remetendo à minha própria história, me dei o direito de ser homenageado, pois quase 30 anos carregando a mesma bandeira, passando por diversos departamentos, vivendo inúmeras situações e na alegria e na tristeza sempre estive lá, sendo Gavião, fiel!

Agradeço o título de Sambista Imortal da Morada do Samba, agradeço por terem escolhido o meu samba para representar

a Gaviões, mas continuo dizendo que o maior premio vem do carinho anônimo que encontro todos os dias nas redes sociais, nas ruas, nos lugares onde acompanho o Corinthians! O anônimo aí quer dizer pessoas que muitas vezes não conheço profundamente, mas que fazem questão de elogiar a minha atuação dentro dessa causa chamada Corinthianismo, de causa chamada Samba!

Saudações Corinthianas!



Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;

Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond