quarta-feira, 29 de agosto de 2012

ALERTA GERAL! ACORDA FIEL!

Ontem, dia 28 de agosto, a Federação Paulista de Futebol assinou a Resolução da Presidência de nº117/12 revogando a resolução nº66/12 que proibia as torcidas organizadas Gaviões e Mancha de entrar nos estádios.

Com isso a partir de agora as torcidas estão liberadas para voltar com suas camisas, faixas e instrumentos musicais, desde que não haja nenhum impedimento por parte da Polícia Militar.

Na pratica o que isso significa? Na minha opinião significa que temos que abrir o olho e ficar mais atentos que nunca, pois a anistia acontece justamente a poucos dias de um novo jogo envolvendo o Corinthians e o Palmeiras (16/09) e que não mais será no interior.

As torcidas que já andam tão distantes de sua finalidade, pouco participam da vida e muito menos fiscalizam seus clubes agora estão sendo atraídas pelo canto da sereia.

Vale um alerta geral, um presta atenção para que não aconteça o que muitos tentam há anos, ou seja, um novo confronto, ou uma atitude até que possamos considerar de menor importância, pode ser a gota d’agua para que a tampa do caixão seja fechada.

Vamos aproveitar esta oportunidade e voltar a ser a Gaviões dos seus primórdios, aquela que incentiva, aquela que abrilhanta e aquela que participa das decisões do clube, elogiando ou cobrando.



Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;

Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Jackson Nascimento, uma aula de gratidão e amor ao Timão!

Ontem tive a felicidade de estar na escuta da reprise do programa 101 anos de História, da Rádio Coringão, da qual me orgulho de fazer parte. Digo que tive a felicidade porque ouvi a entrevista com um jogador que atuou pelo Timão nos anos de 1951 e 1952, quando o Corinthians tornou-se bicampeão paulista após nove anos sem títulos. Estou falando de Jackson Nascimento, nascido em 24 de agosto de 1924, portanto na próxima sexta-feira ele estará completando mais um ano de vida.

Chamou a minha atenção na entrevista cedida ao Filipe Gonçalves e ao Maurício Sabará a maneira pura como o Jackson Nascimento falou do Corinthians em sua vida, da sua vontade de estar na inauguração do nosso estádio, as histórias, os amigos e mais ainda, a visão sobre o futebol como um todo, reconhecendo que nem tudo é alegria nesse mundo mágico da bola.

Jackson, que confesso, não conhecia antes dessa entrevista, mesmo sendo da Memória Corinthiana, nos deixa uma pérola que desde já peço aos produtores da nossa Rádio Coringão disponibilizem em nosso portal para que muitos outros possam ter acesso a essa pérola do corinthianismo. O hoje advogado, se não me falha a memória, procurador de justiça do estado do Paraná, fala de como foi “descoberto” pelo Corinthians, de passagens ao lado de Carborne e Mário, o Louco! Segundo o Jackson, que atuou como meia, o Mário era um driblador e que dizia que não gostava de fazer gols. Imaginem!!! Diz a lenda que em um determinado dia o Mário driblou toda a linha do time adversário e quando chegou em frente a linha do gol ao invés de colocar a bola pro fundo das redes, voltou driblando todo mundo novamente!!!

Jackson ganha ainda mais importância nos dias de hoje, pois segundo levantamento dos apresentadores do 101 anos de história, após o passamento de boa parte dos jogadores que atuaram na década de 50, em especial os da conquista do IV Centenário, passou a ser o ex-jogador mais velho, ainda vivo, que atuou pelo Corinthians. Jackson, repito, completará 88 anos no dia 24 de agosto, lúcido e empolgado!

Em vários momentos de sua entrevista o grande Jackson deixa claro sua paixão também pelo Atlético Paranaense e cita um fato, comum para nós que acompanhamos o futebol, mas que para ele foi encarado como uma exceção, a negativa de poder adentrar ao vestiário do Corinthians quando o time esteve se apresentando em território paranaense no final do ano passado. Disse ele ao segurança: “chame algum diretor, sou o Jackson Nascimento, joguei no Corinthians em 51 e 52, só quero dar um abraço nos diretores”. Obviamente o segurança não atendeu o seu pedido e duvido que se tivesse, também algum diretor se lembrasse de sua passagem no Corinthians. Mas esse é um problema que um dia vamos conseguir equacionar e dar o devido valor a quem ajudou a construir essa história.

Vou propor ao clube que convide o Sr. Jackson Nascimento para estar no Corinthians durante as comemorações do próximo aniversário, no dia 1º de setembro. Com certeza ele se orgulhará e ainda poderá ilustrar vários programas de televisão contando a sua história e relatando o seu amor pelo Corinthians, assim como faz na bela entrevista ao 101 anos de história da nossa genuína RÁDIO CORINGÃO!

Parabéns Jackson Nascimento, parabéns Filipe Gonçalves e Maurício Sabará.



Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;

Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

domingo, 12 de agosto de 2012

AOS PAIS EM TODAS AS SUAS FORMAS


Hoje é o dia em que comemoramos o dia dos pais. Na verdade hoje é a data que simboliza o aspecto comercial em homenagem ao termo PAI, que assim como mãe, também tem apenas três letras, mas um significado e importância que vão além da mais fértil imaginação.

Cada um de nós provém de uma relação entre um pai e uma mãe. A mãe também tem o seu dia nesse calendário comercial. Mas tanto o Pai como a mãe, sabemos estão presentes em todos os dias da nossa vida, desde a hora que aparecemos para o mundo.

Parei uns instantes essa manhã assim que acordei e me coloquei a pensar em algo que pudesse escrever e a primeira coisa que me veio à mente foi às diversas forma que a palavra pai pode se apresentar diante de nós:

Pai, o nosso genitor.

Pai, gíria que utilizamos quando nos dirigimos a alguém que temos respeito, por uma questão de hierarquia. É assim que os colaboradores do departamento social dos Gaviões chamam o Denis.

Pai d’égua, expressão usada principalmente no nordeste para designar alguém bom, que se destaque de alguma forma.

Pai dos Burros, uma referência ao dicionário, a quem recorremos quando buscarmos a grafia ou significado de uma palavra.

Pai, no aspecto religioso nos referindo a Deus, a quem buscamos quando estamos diante de alguma necessidade.

Pai de Santo, também na esfera religiosa, denominação dada aos líderes dos terreiros.

Nessa reflexão também me veio à mente algumas canções que hoje certamente estão sendo executadas em diversos meios de comunicação:

Pai, você foi me herói... Uma música interpretada pelo Fábio Junior.

Outra canção é uma do Perícles, onde ele canta com o seu filho.

Mas a que me toca mesmo é a música Espelho, que até hoje não aprendi cantar, que ouvi e continuo ouvindo na voz do saudoso João Nogueira.


http://letras.mus.br/joao-nogueira/376462/#selecoes/97617/

Nessa obra o poeta fala do Pai como Espelho para sua formação. Afinal quem é que não teve o pai como espelho? E na ordem natural da vida os pais se vão primeiro que os filhos e tantas vezes imaginamos o que pensaria o nosso pai de onde está --- para aqueles que já não tem mais o pai nesse plano.

Mas gostaria aqui de deixar um agradecimento não apenas àqueles que são pais no sentido biológico. Nesse pensamento, além dos ensinamentos do meu próprio pai, que já não está aqui e de quem guardo exemplos de disposição ao trabalho, de conselhos para se preparar para o mundo, que foi o maior incentivador do meu dom, matriculando-me em escola de música quando eu ainda tinha pouca idade. Ah se eu tivesse ouvido e seguido seus conselhos na forma como ele gostaria!!! Mas...

Quero também prestar uma homenagem, ou mesmo fazer um simples agradecimento a todos os pais que encontramos durante a nossa caminhada, independente da idade que temos.

O primeiro é o seo Oliveira, um contador, mesma profissão de meu pai, que depois também se formou advogado, que me orientou em meu primeiro emprego em escritório. Antes eu havia trabalhado como feirante. Na Consultec, o seo Oliveira, pai também --- me lembro de dois filhos dele: uma moça e um menino, me levava para aprender o serviço de pagamento de contas em bancos lá na região de Pinheiros. Nas nossas caminhadas entre um banco e outro ele me ensinava que nunca era perder tempo se ao passar em frente a uma igreja entrar, agradecer e pedir proteção a Deus.

Fiquei pouco tempo na Consultec, de onde saí por ter sido acometido por uma pneumonia. Nunca mais encontrei o seo Oliveira, mas desejo de coração que ele esteja curtindo sua aposentadoria na mais plena paz.

Tive ainda outro patrão que também posso considerar um Pai. O jornalista Cláudio Amaral, da Comunic, onde dei os primeiros passos no verdadeiro jornalismo. Além dos conhecimentos da área, ele também se mostrou sempre preocupado com a minha formação, financiou cursos e investiu na minha formação. Hoje o Cláudio está em Ashburn, Virgínia, EUA.

Outros pais passaram pela minha vida, me orientaram, me deram conselhos, brigaram comigo e por mim. O Robson Romeiro Prieto, o Nenê, com quem fui aos meus primeiros jogos do Corinthians; o José Ribamar, o Índio, também amigo do Nenê e parceiro de jogos; o Edmar Bernardes, o Gordo dos Gaviões, o Roneibo Mendes, o jogador, também dos Gaviões; o Roberto Carlos Alves Borges, também dos Gaviões. Nos Gaviões onde vivo desde os 13 anos, encontrei muitos pais.

Por que digo que considero como pais? Simples, se o papel do pai é orientar, é educar, todas essas e muitas outras que por falha da memória deixo de citar, em algum momento crucial da minha formação de deram um bom conselho ou evitaram que eu me metesse em alguma enrascada.

Alguns se postaram diante de portas e impediram que eu as abrisse. Nesse sentido jamais esquecerei o Edmar Bernardes, que numa caravana ao conversar comigo mostrou-me um grupo de pessoas consumindo psicotrópicos e foi enfático: se eu te pegar envolvido nisso te quebro! E olha que ele era forte! Valeu paizão! Que Deus o tenha ao seu lado!

Lógico, não posso de deixa de falar do meu avô Joaquim, o pai da minha mãe. Mas esse nem vou dar exemplo, pois o avô é mesmo um segundo pai e é tão bom ou melhor, pela experiência em duplicidade, que o nosso verdadeiro.

Com a vivência que a vida nos dá digo que também temos por obrigação ser o pai de muitas pessoas que cruzam o nosso caminho.

Também sou pai biológico e tenho me esforço para estar criando bem os meninos Thiago e Matheus. Tudo que faço foi com base no aprendizado que todos os que estão presentes ou se passaram pelo meu destino.



PAI CORINTHIANS!



Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond

terça-feira, 7 de agosto de 2012

CORINTHIANS: SOCIEDADE FORMADA POR ANÔNIMOS!

Não poderia estar mais feliz. No ano de 2012, tendo vivido inúmeras conquistas do meu clube de coração, o glorioso Corinthians, hoje me completo ao ver tantas ideias e possibilidades sendo discutidas, muitas até implantadas. Sempre vi o Corinthians como um mundo, como uma Nação, como uma República Popular, esse um dos projetos em andamento. Talvez, não exatamente como tivesse sido idealizado, mas afinal está aí, se adequando à realidade daqueles que tem autonomia para continuar desenvolvendo-o. Mas não é da “RPC”, que quero falar especificamente.

Minha alegria, satisfação e orgulho – e acima de tudo esperança –, são justificadas por tantas realizações, evolução em poucos anos e, principalmente, o que ainda está por vir, pois a cada dia há uma nova surpresa, um novo empreendimento. Hoje, entre tantas atividades, também estou na boca do túnel para galgar um espaço no Conselho Deliberativo do clube, afinal, suplemente eu já sou!

Tudo isso é fruto de um arejamento no poder e no modelo administrativo que em quase 100 anos de história sempre foi centralizador e muitas vezes até ditatorial, sem nenhuma crítica específica, mas, seguia, eu diria, os padrões do futebol brasileiro e até mesmo do próprio País.

O Corinthians, que se consagrou campeão das Américas, pentacampeão brasileiro (90, 98, 99, 2005 e 2011), tricampeão da Copa do Brasil (95, 2002 e 2009), sem falar nos 26 títulos Paulistas que acumulou ao longo de sua trajetória, além de inúmeras outras conquistas não só no futebol como em outras modalidades, está em fase de construção de seu estádio, o que abrirá a Copa do Mundo de 2014. Esse mesmo clube possui uma rede de lojas franqueadas, a Poderoso Timão, com 110 unidades, a maior do futebol e talvez do mundo, com 3 mil produtos licenciados e comercializados, entre roupa de cama, mesa e banho, enxoval para os bebês e peças para o dia a dia.

O alvinegro, que está em esportes até inusitados para uma nação que tinha até pouco tempo uma cultura restrita ao futebol, salvo alguns outros esportes, como o basquete e o futsal – isso pra falar daqueles que já deram títulos de expressão, pois existiam sim outros como a bocha que até já foi campeão sul-americano; remo, natação... Mas me refiro ao automobilismo, ao hipismo, à asa delta, ao futebol americano e ao rúgbi. Para onde quer que olhemos vemos o CORINTHIANS! Certamente, muitas outras especialidades virão no futuro. O timão fervilha em projetos e ideias. Repito, meu contentamento é enorme com tudo isso. Claro que não posso deixar de dizer que isso já poderia ser uma realidade há anos, pois, o que proporciona o sucesso dessas iniciativas é o maior patrocinador que o clube tem: a SUA FIEL TORCIDA.

A grandeza dessa Torcida é algo a ser considerado em tudo que se pensa e realiza em nome do Corinthians. Ela prestigia, participa, consome, mantém viva e faz crescer a instituição, que teve início em 1910, com o sonho de cinco operários, que ponderavam a criação de um time de futebol. Bendita luz do lampião que até hoje nos ilumina.

Como parte dessa massa, também imagino e tenho sonhos voltados à grandeza do Corinthians. Não escondo e até enfatizo a necessidade de criarmos a ESCOLA DE FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CORINTHIANOS (EFCC). Projeto simples, que consiste na criação de um centro educacional, hoje dentro do próprio complexo do Parque São Jorge, que num primeiro momento serviria para rebater ou para trazer uma solução àqueles que apostavam que o clube em sua parte social estava fadada ao fechamento, por falta de interesse das pessoas que hoje tem inúmeras opções de lazer e entretenimento em seus bairros, condomínios e casas. Claro, escola não é necessariamente entretenimento. É educação. Escola hoje também é um negócio e aí está um dos fatores porque acredito nessa ideia. Afinal, pra quem não sabe, a região em torno do clube, teve um grande aporte imobiliário nos últimos anos e certamente as famílias que ali residem querem uma excelente instrução para os seus filhos. Idealizem algo que vá da pré-escola à pós-graduação. A EFCC (nome que pode ser melhor trabalhado), em parceria com todo o complexo esportivo que já existe na agremiação, contemplaria a parte de saúde e desenvolvimento físico e social desses alunos, que praticariam esportes de recreação ou de competição. Também os atletas do futebol, em especial, os da tão carente categoria de base, afinal o Corinthians, de fato, poderia dar uma opção aos que a ele servirem quando crianças ou jovens, em que muitos, pelas estatísticas, não chegarão ao profissionalismo, de terem um diploma e uma profissão. Educação Física, Direito, Administração, Marketing, Engenharia, Arquitetura, Comunicação... Em suma, essa escola seguiria o exemplo norte-americano, que beneficia com bolsas e investimentos atletas que se destacam em suas respectivas categorias.

Nesse turbilhão de ideias que acabei de tomar conhecimento foi a da abertura de capital do clube. A possibilidade de colocar ações na Bolsa de Valores. De antemão digo que acredito nesse projeto. Sempre imaginei algo assim. Primeiro por acreditar que tal feito traria uma obrigação maior de responsabilidade administrativa aos que se propõem a dirigir o clube, segundo porque significa que o seu intuito é basicamente a possibilidade de aporte financeiro, que será aplicado na aquisição e na manutenção de boas equipes, que podem ir além do futebol.

Confesso que dentro de uma visão simplista, não tenho vergonha de dizer, pensei que a nossa casa fosse construída através de uma iniciativa como essa. Não quis assim o destino. E a Odebrecht assumiu essa responsabilidade e vai tocando as obras, enquanto o Corinthians viabiliza recursos e autorizações ligadas à burocracia de um investimento como esse. Mas se o estádio já não precisa do capital direto do torcedor Corinthiano, muitas outras ações ainda podem contar com esse recurso, como a reforma da área social, a construção da arena de eventos, onde hoje fica a fazendinha, entre outras. Torço para que a ideia prospere. Espero até, mesmo não sendo um especialista no segmento, poder colaborar com alguma sugestão, uma observação que seja. Afinal, penso que a frieza das letras e dos números não pode estar muito acima do calor e da paixão daqueles que serão a parte principal desta ação: o TORCEDOR.

Sem um estudo aprimorado, podemos observar que outros clubes já tentaram se aventurar por esse caminho, não diretamente no lançamento de ações no mercado, apostando na mina de ouro que está incrustada na paixão de sua torcida, mas dando o primeiro passe pra isso, transformando-se em Sociedade Anônima (SA). Se estiver errado, me corrijam. Já disse que não sou conhecedor profundo do assunto. Sei que uma SA pode ou não ter ações no mercado. Sei que as ações podem ou não dar direito a voto no conselho administrativo. Sei que elas podem ser restritas a uma quantidade que não tirem o controle do clube das mãos de seus associados (diretoria). Tudo isso tem que ser muito bem acertado, afinal como o nome diz é captação no mercado aberto e qualquer pessoa pode adquirir uma determinada quantidade, mesmo não sendo corinthiano.

Mas, para fechar o meu raciocínio, afinal este é um conceito que se inicia e certamente norteará muitas discussões entre apaixonados e interessados, digo que o projeto deva contemplar em boa parte, ser regra para aquisição, a sua torcida; seus sócios patrimoniais, seguindo uma ordem, não permitindo que megalomaníacos, desses que estão em litígio com seus países por causa de transições de modelos governamentais, sob acusação de fraudes, possam ter sequer uma ação do Corinthians.

Quero sim, entender que esse será o grande passo para afirmarmos que “Todo time tem uma torcida. No Corinthians, a torcida é que tem um time.”, frase dita, segundo Adilson Monteiro Alves, pelo jornalista, já falecido José Roberto de Aquino, na época da DEMOCRACIA CORINTHIANA, mais um advento que só o nosso glorioso Corinthians pode ostentar.


Ernesto Teixeira – A voz da Fiel

Torcedor corinthiano; sócio, intérprete e compositor da Gaviões (8.005); sócio do Corinthians (305.216); suplente a conselheiro do Corinthians; idealizador do Comitê de Preservação da Memória Corinthiana (CPMC); colaborador da Rádio Coringão;
Formado em Gestão Desportiva e de Lazer pela Faculdade Drummond